A seleção portuguesa deu boa conta do recado e conseguiu o apuramento para a fase final da Liga das Nações, que se jogará no mês de Junho de 2019 nos Estádios do Dragão e de Guimarães.
A seleção sobreviveu ao primeiro grande teste sem Ronaldo, que pediu dispensa destes jogos da seleção.
Fernando Santos, sem grande alarido como é seu jeito, operou uma grande renovação na seleção nacional, promovendo a titularidade de jogadores como João Cancelo, para mim o melhor lateral direito da atualidade, Rubén Dias, o melhor central do momento no campeonato português, de Mário Rui, um quase desconhecido em Portugal, mas que é dono e senhor da lateral esquerda do Nápoles.
No meio campo surge agora Rubén Neves, como organizador da primeira fase de construção e mais à frente na zona central Bernardo Silva que, apesar de não ter feito um grande jogo atacante, trabalhou muito para a equipa quando foi necessário defender.
Na frente André Silva assume-se a cada jogo como a solução atacante desta seleção, acompanhado, neste jogo, pelo repentismo de Bruma na esquerda do ataque, que, por vezes, colocou os defesas italianos em sentido.
No segundo tempo a seleção portuguesa teve momentos em que respirou um pouco melhor fruto da entrada de João Mário, que atravessa o seu melhor momento desportivo desde que chegou a Itália e ao Inter.
Para ganhar também é preciso sofrer e foi isso que aconteceu ontem em S. Siro com a seleção portuguesa encostada às cordas no primeiro tempo e a chegar ao intervalo empatada a zero graças a duas excelentes defesas de Rui Patrício que continua sem ter um substituto à altura.
O apuramento está conseguido, a renovação da seleção está em curso com o aparecimento de novos jogadores de grande valia e que jogam nos principais campeonatos da europa, falta agora conseguir chegar à final e vencê-la de preferência!